terça-feira, 8 de agosto de 2017

9º Dia – Uyuni e seu Salar (Bolívia)

Acordamos cedinho e o frio parecia doer ainda mais. A guerra com o chuveiro para deixar a água nem muito quente, nem muito fria foi bem árdua.

Depois de estarmos bem agasalhadas (ou achávamos que estava), descemos os dois vãos de escadas para o café da manhã. A agência de turismo que compramos nosso pacote fica na calçada no hotel, deixamos lá nossas malas e fomos andar pela cidade até chegar a hora de sairmos.

agencia Full Aventure ao fundo
A 4 mil metros de altitude, Uyuni é uma cidade pequena com 13 mil habitantes, suas ruas são largas e a maioria de terra. O movimento de carros é pouco, a não ser as Toyotas que fazem os passeios até o Salar. A maioria da população da cidade trabalha para o governo ou para o exército, mas o turismo está aumentando cada vez mais. É imensa a quantidade de mochileiros na rua, de todo lugar do mundo.

O frio era tanto, que só aguentamos ir até o terminal de ônibus para comprar as passagens para La Paz (próximo destino) e entramos num restaurante para tomar um chocolate quente. As 10h30 iniciou nosso passeio!

até respirar doía
Em uma Toyota 4x4, com mais outros 4 turistas, seguimos ao passeio de um dia pelo Salar de Uyuni!


Conhecer os arredores de Uyuni e seu fantástico Salar, é o motivo de todos os viajantes do mundo inteiro visitar esta cidade. A excursão que fizemos começa pelo Cemiterio de Trens parada obrigatória em todas as excursões. Na verdade, é um ferro-velho de trens a céu aberto, onde os vagões que eram usados em minas das proximidades foram abandonados e enferrujados. Mesmo assim, os turistas adoram e sobem para tirar as mais inusitadas fotos.




Seguimos por Colchani, um vilarejo que possui um museu, esculturas, alojamentos e artesanatos, tudo feito com sal. Lá também pudemos conhecer a forma artesanal de se fazer o sal (isso mesmo, não é apenas cavar do chão e colocar no saquinho, existe todo um processo). E como toda feira, também possui artesanatos locais como bonecas, mantas, casacos... 
dentro do museu de sal

Alojamento de sal

dentro do museu de sal

esculturas de sal



O Salar é um deserto formado pela evaporação de lagoas de água salgada. É a maior planície de sal da Terra, com uma área de 12 mil km a 3.600m de altitude. Logo no início do Salar, existem umas pequenas fontes que borbulham água, aparentemente quentes, mas são frias.



Já pouco mais de meio-dia, paramos em um “restaurante” improvisado no meio do deserto, para almoçar. Cada motorista, ornamenta a mesa a sua maneira, e serve-nos o almoço. Comidas típicas da região: queijo com abacate, bananas, quinua, carne de llama e vegetais. Delícia!!!



bife de llama

quinua


Fotografar Uyuni é uma experiência única, pois a ilusão de ótica criada pela imensidão dão asas a nossa imaginação. Mas nada se compara ao que vemos lá, ao vivo!





Passamos em frente ao Volcán Tunupa, vulcão hoje desativado, que possui uma pequena lagoa na frente que atrai alguns flamingos, depois seguimos para Isla Del Pescado, que é um ecossistema fechado, onde nascem cactos gigantes encravados no meio do Salar. Aqui pagamos B$ 15,00 para usar o banheiro, e você não tem outra opção.




proibido fazer xixi aqui
Encerramos nosso passeio com um belíssimo pôr do sol! Nessa hora observa-se o reflexo do céu no Salar...



O Salar é realmente fantástico, e para aqueles que querem se aventurar, podem fazer tour de até 4 dias, onde inclui também a região Sud Lipez, grande extensão de areia dourada e lagoas coloridas, cercada por distantes montanhas.

Jantamos num restaurante da cidade para aproveitar seu aquecedor. Embarcamos as 21h00 rumo a La Paz.

aquecedor do restaurante

Custos (valores na moeda boliviana, que para converter para o Real, basta dividir por 2,05):

Passeio de um dia com almoço para o Salar de Uyuni: B$ 300,00
Banheiro no Salar: B$ 15,00
Jantar: B$ 15,00
Passagem de ônibus (tipo cama) até La Paz: B$ 100,00

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