Acordamos bem relaxadas, tomamos café sem pressa e fomos “turistar”. Nosso Hostal está MUITO bem localizado, ele fica na rua lateral da Igreja São Francisco, no centro, próximo do comércio, dos artesanatos, de restaurantes e da Rua das Bruxas...
na rua do Hostal
na rua do Hostal, Igreja São Francisco ao fundo
La Paz é a capital executiva e legislativa da Bolívia (Sucre é a capital constitucional). A 3.650m de altitude, e com 2 milhões de habitantes, é uma cidade de contraste, onde as diferenças sociais e econômicos são visíveis. O trânsito é bastante caótico, e muitos cruzamentos não tem sinalização, os sons das buzinas são tão comuns quanto uma mudança de marcha.
o trânsito de La Paz
a quantidade de vans pela cidade
Os principais transportes públicos da cidade são vans e toyotas velhas. Com capacidade para até 13 pessoas bem apertadas, elas circulam por toda a cidade. O percurso que fazem fica no vidro da frente. Não existem pontos fixos, apenas sinalizamos com a mão que eles param, e quando queremos descer, gritamos!
dentro do transporte público
dentro do transporte publico
Começamos o dia por um caminho mais longo: em um desses “transportes” fomos até Achumani, região moderna com prédios bacanas e casas grandes e bonitas da Zona Sur. O que fomos fazer lá? Fomos conhecer o Santuário Shoenstatt Mãe Rainha três vezes Admirável (único da Bolívia).
Cruz que fica no alto do Santuário
vista lá do alto
Capela do Santuário
dentro do Santuário
o fundador
a cruz vista lá de baixo
entrada da capela
capela por dentro
O local é muito bonito, limpo e transmite uma paz incrível. A capela é linda e muito bem conservada.
Como já estamos feras em andar nos transportes públicos, retornamos ao tumultuado centro de La Paz. Pedimos parada no Obelisco e seguimos nosso tour caminhando pelas ruas da cidade, pois além de ser uma das melhores maneiras de interagir com o cotidiano da cidade, faz com que possamos ver algo que nunca conheceríamos através de uma agencia de turismo.
Obelisco
Almoçamos um caldo de pollo (frango), e o interessante é que eles perguntam qual parte do frango nós queremos: peito, perna ou pé. Mainha tava doida para comer um pé de galinha, mas pediu perna achando que vinha com um pouco de carne, foi quando descobrimos que perna é a coxa... kkkkk
caldo de pollo
Subimos até a Plaza Murillo, onde fica a Catedral. Nessa praça também estão o Palacio Legislativo e o Palacio Presidencial (também conhecido como palacio Quemado por já ter sido incendiado duas vezes). Cheia de pombos, os nativos vendem milhos para que nós turistas possamos alimentá-los e tirar boas fotos.
ao fundo o Museu nacional de arte
Palácio Legislativo
Palacio Quemado
Catedral Metropolitana
Seguimos pelas ruas do ativo comercio da cidade, cruzando a passarela que passa por cima da principal avenida da cidade (que possui três nomes dependendo de seu ponto: Mariscal Santa Cruz, 16 de Julio e 6 de agosto), encontrado outras igrejas pelo caminho (todas fechadas) até chegar no Mercado de las Brujas, que além de roupas e artesanatos, existem mercadorias bem pouco convencional, como fetos de llama ressecados e produtos místicos. Fico na dúvida se essa quantidade de fetos já nascem mortos, morreram depois de algum tempo, ou eles matam para dissecar?
na passarela
vista da passarela
Igresia San Sebastian
estava tendo um protesto, ruas bloqueadas
llamas ressecadas em diversos tamanhos
entrada do Mercado de las Brujas
oferendas prontas
A altitude não está me afetando em nada, mas mainha se cansa muito fácil, basta uma ladeira ou alguns degraus e ela já fica sem ar. Encontramos uma banca que vende tudo de coca e prometendo milagres, compramos pastilhas e um energético, além do chá e das folhas que já temos.
barraquinha com TUDO de coca
Paramos um pouco na praça da Igresia San Francisco, assistimos a um show de rua, caminhamos mais um pouco. Pudemos observar as pessoas e seus costumes, principalmente as cholas, que são as mulheres com duas tranças longas e suas tradicionais vestimentas bolivianas, que se resume a várias saias (uma por cima da outra), um avental com bolsos onde guardam seus documentos e um tecido estampado nas costas que elas carregam TUDO, desde feira, roupas, itens pessoais e até crianças.
ao fundo, uma chola carregando uma criança nas costas
O dia foi bem produtivo, conhecemos muitos lugares e retornamos ao Hostal super satisfeitas, ainda deu tempo colocar algumas roupas na lavanderia, que nos entregaram em pouco mais de uma hora já limpas e sequinhas.
Custos (valores na moeda boliviana, que para converter para o Real, basta dividir por 2,05):
Transporte público até Achumani: B$ 3,00
Táxi para encontrar o Santuário: B$ 50,00
Transporte público de volta para o centro: B$ 3,50
Nenhum comentário:
Postar um comentário