Chegamos bem cedinho, era 7h00 e estava um friozinho agradável. A estação ferroviária que também é rodoviária, fica em frente a um mercado, onde as pessoas comem na rua ao legítimo som boliviano.
Pegamos um táxi e fomos direto ao Residencial Ikandire (hostel em que ficamos hospedadas). O local é um achado daqueles, pois possui uma localização perfeita, beeeeem pertinho da Catedral, uns 30 metros. Local seguro, limpo, com internet e café da manhã. Ficamos em quarto duplo com banheiro compartilhado (ou seja, o banheiro é fora do quarto, num pátio, onde os demais hóspedes também usam)
Deixamos as malas e fomos passear, afinal, o check-in era apenas as 11h. Entramos na Catedral e a missa tinha acabado de começar, aproveitamos para assistir, o padre falava devagar e pudemos entender bem a homilia. Em seguida, fomos ao Mercado Nuevo, que fica na mesma rua, foi lá que tomamos nosso café da manhã.
Mercado Nuevo |
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Empanada de arroz na casca de banana e um pão com ovo |
Depois de abastecidas em sem malas para carregar, caminhamos mais um pouco. Paramos numa agência de viagens e compramos a passagem de avião para Sucre (próximo destino). Continuamos nossa caminhada...
Santa Cruz de La Sierra é a segunda maior cidade da Bolívia, e costuma ser pouco turística, é popular entre viajantes devido, basicamente, a sua localização estratégica, tornando-a apenas um lugar de “passagem”. No entanto, existem muitas coisas belas para se visitar.
Tudo acontece ao redor da praça 24 de Septiembre, exatamente onde estamos. Os principais museus, prédios públicos, a Catedral, artesanatos, lojas, bares e restaurantes estão bem aqui pertinho.
As 11h00 retornamos ao hostel para tomar “aquele” banho (após quase 40 horas só de asseios e lenços umedecidos, estávamos precisando de água e sabão). Fiz meu primeiro calo, ainda bem que trouxe meu kit farmácia.
Limpas e cheirosas, fomos “turistar” (agora com direito a sair nas fotos... kkkk). Subimos a Torre da Basílica de San Lorenzo onde podemos ter uma boa vista da cidade, e conhecemos o Museu de Artes Sacras que fica dentro dela, mas não é permitido fotografar.
Entramos também na Casa de La Cultura, que abriga vários quadros de artistas bolivianos e estrangeiros, daquelas artes que, pra quem não entende muito bem, como nós, são apenas esquisitos desenhos.
Caminhando entre as estreitas ruas, passamos pelas Igrejas: La Merced, San Francisco, Jesús Nazareno e San Andrés.
Igreja San Francisco |
Catedral Basílica de San Lorenzo |
Para quem gosta de artesanato, existe uma vila bem pertinho da praça com tudo o que quiser!
Ah... e eu não poderia deixar de visitar um cemitério, mas como fui no início da noite, ele já estava fechando, e estranhamente algumas fotos que tirei lá “sumiram” da minha máquina.
A noite fomos a praça, pois estava tendo as comemorações do “dia de la Patria”. Em 06 de agosto de 1825 foi declarada a independência da Bolívia, e nessa data se comemora o “dia da pátria”, como estamos na semana das comemorações, a cidade já está ornamentada e hoje já começaram as festas. Jantamos carne (pois já abusei do frango...rsrsrs)
Enfim! Conhecemos a maioria dos pontos turísticos em um único dia, participamos da festa pública da praça, tomamos vinho boliviano, comemos comida boliviana, assistimos missa, caminhamos bastante e ainda ficamos hospedadas em um local super aconchegante! Não tenho do que reclamar...
Custos (valores na moeda boliviana, que para converter para o Real, basta dividir por 2,05):
Táxi do terminal até o Hostel: B$ 20,00
Café da manhã no mercado: B$ 10,00
Hospedagem de uma noite no Residencial Ikandire com café da manhã: B$ 80,00 (valor por pessoa em quarto duplo)
Almoço boliviano: B$ 19,00
Ingresso para subir na torre da Catedral: B$ 3,00
Ingresso do Museu de Arte Sacra: B$ 10,00
Vinho boliviano comprado no supermercado: B$ 22,00
Jantar: B$ 26,00
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