segunda-feira, 14 de agosto de 2017

15º Dia – Puno (Peru)

Acordamos as 6h para trocar de roupa, pois o passeio até as ilhas estava marcado para as 7h00. Descemos bem cedinho para tomar café e achamos estranho estar tudo escuro e sem ninguém. Passamos uns 15 minutos esperando, quando desce a dona com uma cara de sono informando que o café da manhã é só a partir das 6h30. Foi quando perguntamos: que horas são? Ela respondeu: 5h40... O fuso horário daqui tem duas horas de diferença do Brasil e uma da Bolívia... kkkkkk

Puno é uma cidade que está localizada a 3.855m de altitude e fica as margens do belo lago Titicaca. A cidade foi fundada pelos espanhóis, mas muito antes já era habitada pelos povos que faziam parte da cultura Pukara, império Tiawanaco e Incas, onde ainda vemos fortes marcas deles. 

As principais atrações da Cidade são as pitorescas ilhas do lago. Conhecemos duas dessas atrações. O Barco sai do Porto de Puno, é coberto, e possui cadeiras iguais as dos ônibus, também possui banheiro.

no porto de Puno

dentro do barco



A primeira parada foi em uma das Ilhas Flutuantes de Urus, onde possui as mais antigas comunidades a habitarem o lago Titicaca. Fica a 30 minutos de barco.



As ilhas são feitas de totora, que é uma planta que cresce nas margens do lago (parecidas com junco). O caule da planta também serve de alimentação e é matéria prima para construção dos barcos e cabanas. Ou seja, tudo aqui é feito dela!

totora



As casas possuem energia solar, e moram em média de 5 pessoas em cada uma delas...

dentro da casa

com a placa de energia solar
Depois de conhecer um pouco dessa cultura, entrar em suas casas e experimentar o aguado caule da totora, fizemos um passeio no barco deles, que chamam-no de Mercedes. Ao embarcar, elas se despedem cantando...



a mercedes
Vamos agora ao próximo destino: Ilha Taquile. Uma opção não muito bem escolhida, principalmente para quem tem problema com a altitude, com degraus, subidas, caminhadas longas e trilhas...

São duas horas e meia de viagem até chegar na ilha. Nesse pequeno pedaço de terra (que é a terceira maior ilha do lago), moram pessoas com costumes herdados dos incas. Suas vestimentas dizem seu estado civil ou posição social. Não podemos tirar fotos deles para não tomar suas almas...

O passeio se resume a subir quase 2km em degraus nada fáceis, até atingir o topo da ilha, onde pode-se observar seus dois lados. 





Por incrível que pareça, encontramos quatro paraibanos de João Pessoa aqui, eles estão se aventurando pelo Peru e ainda não estavam adaptados com a altitude.

os 4 paraibanos que encontramos


Lá em cima, fazemos uma pausa para almoçar, onde nos servem a truta com quinua feita pelos nativos. Algumas pessoas passaram mal, uma moça não parava de vomitar, outros paravam para descansar e mainha disse que foi o maior “programa de índio” que fizemos...

Depois de comer e descansar por 10 minutos, tivemos que descer mais 550 degraus por outro caminho, até retornar ao barco. Daí mais três horas de viagem até o Porto.



De volta a cidade, deixamos as mochilas e casacos no Hostal e fomos para o calçadão da Rua Lima, onde jantamos. O Tulipan's Restaurant aceita cartão, tem um bom atendimento e serve o exótico Cuy  (porquinho da índia para nós) . Ainda ganhamos dois Piscos Sour de cortesia!


Cuy chajtado


porquinho da índia

Estava muito bom por sinal.

Custos (valores em Soles): 

Passeio pelas ilhas de Urus e Taquile + almoço e guia: S$ 70,00 
Triciclo até o calçadão: S$ 2,50 
Jantar (Cuy chajtado): S$ 35,00
Triciclo de volta: S$ 3,00 

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