sexta-feira, 29 de julho de 2016

14º Dia – Cracóvia (Polônia)

Hoje fomos conhecer a cidade e seu complexo de monumentos históricos. Dezenas de igrejas ajudaram a consolidar na Polônia a fé cristã, e foi em uma delas que, em 1946, aos 26 anos, o jovem Karol Wojtyla foi ordenado Sacerdote (muito antes de se tornar o papa João Paulo II).

Pegamos um bonde e fomos rumo à Cidade Antiga, cujo o coração é a praça central (Rynek Glówny). Mas para chegar até lá, descemos na parada da estação de trem e fomos caminhando, onde pudemos passar pelo Barbakan, que é a muralha que uma vez cercou a cidade.




O local estava sendo usado como setor de catequese e havia círculos de oração e estudo, bem como apresentações diversas pelos jovens.



Construída em 1948 com paredes de 3m de espessura e sete torres de vigia, o Barbakan é a parte da fortaleza medieval que protegia a cidade. Na sua frente dela, podemos passar por baixo do ainda conservado e renovado Portal Florianska (Brama Florianska), que dá acesso à cidade através de uma das ruas comerciais mais importantes.



Passamos pela torre da antiga prefeitura do século 15, que depois de incêndios e destruições, foi a única construção que restou.



Caminhamos até a Basílica de Santa Trindade dos PP. Dominicanos, nesta igreja encontra-se os restos mortais de s. Jacek Odrowaz que foi missionário na Rus e na Prússia e zelava para mostrar os valores do cristianismo. Sua canonização teve grande repercussão no mundo.


Subimos num carrinho de turismos e fomos conhecer Kazimierz, ao sul da cidade antiga e centro da vida judaica da Cracóvia. Um bairro inteiro com sinagogas, museus e cemitérios judaicos no qual relembra que em Cracóvia aconteceu a maior deportação já feita com um povo na história.


Redescoberto na década de 1990, hoje é um bairro vibrante e boêmio, com prédios históricos, bares e cafés. De fato, poucos lugares na Europa apresentam um ambiente da vida judaica pré-guerra tão bem preservado.

















Foi por aqui também que Oskar Schindler, sua fábrica e sua lista ajudaram a salvar muitos judeus (assista o filme A Lista de Schindler e entenda um pouco mais). Atualmente a fábrica é um museu dedicado ao período no qual a Cracóvia esteve sob o mando nazista (1939-1945).






Em uma parte do bairro, ainda ficou preservado uma parte do muro erguido para isolar o que eles chamavam de gueto, local onde os nazistas confinaram os judeus. O muro foi construído pelos nazistas no formato de uma sequencia de túmulos, representando afinal, a intenção dos alemães para aquele local: um grande cemitério.


Retornamos ao centro histórico e entramos no mercado (Sukiennice). Nele encontramos várias barraquinhas de artigos típicos e suvenires. Mas tava tão cheio, tão cheio, que mal conseguíamos andar lá dentro.

Estava havendo uma apresentação do exercito polonês na praça e ganhamos alguns biscoitos...






Antes as 19h para não correr o risco de ficarmos sem transporte, pegamos o bonde para o ponto de encontro, que para nossa alegria fica no estacionamento de um supermercado. Lá passamos o restante do horário até o restante do grupo chegar.

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Grandes informações retiradas do livro: Guia Criativo para o viajante independente – Europa Oriental (Zizo Asnis & Os Viajantes)

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