Hoje saímos mais cedo para viajar, fomos de trem bala até Colônia, o trem é super confortável e a viagem durou pouco mais de uma hora (a quase 300 km por hora)
À 170 km ao norte de Frankfurt, Colônia é a quarta maior cidade alemã e a maior cidade do oeste alemão. O povo de Colônia é muito alegre e multi-cultural, sendo chamada de a mais brasileira das cidades alemãs, não somente pela maior quantidade de brasileiros em uma cidade, como também pelo seu Carnaval, o maior do país.
Assim que chegamos na cidade, damos de cara com a principal atração turística da cidade: a Catedral de Colônia, ou em alemão: der Kölner Dom. Uma construção gigantesca, que demorou séculos para ser construída no estilo gótico e que “resistiu” aos bombardeios aliados durante a Segunda Guerra Mundial (sete bombas atingiram a Catedral, mas não foram capazes de abalar sua estrutura).
Suas gigantescas torres de 157 metros são as segundas maiores da Europa (perdendo apenas para a de Ulm, também na Alemanha). Na catedral estão guardados (ou pelo menos acredita-se), desde o final do Séc XII, os restos mortais dos três Reis Magos. E isso tem atraído peregrinos e turistas desde a Idade Média para a cidade.
Na frente da catedral possui um pedaço da ponta de uma das torres, o tamanho é de impressionar!
A visita dentro da Catedral é gratuita, e lá dentro é surpreendente!
Um fato que achei bastante curioso, foi sobre o Crucifixo de Gero, que além de ser considerado o crucifixo monumental mais antigo e preservado no ocidente, segundo comentários lendários, o arcebispo Gero teria fechado uma fenda que surgiu na cabeça do crucifixo com uma Hóstia sagrada. Desde então, ele é considerado um objeto sagrado e milagroso.
História: Em 1560 a construção foi interrompida por falta de dinheiro e interesse, principalmente dos arquitetos que não queriam mais construir a catedral em estilo gótico, pois este estilo estava ultrapassado. Queriam mudar o projeto para o estilo renascentista. Sendo assim, enquanto não se resolviam, as obras da catedral ficaram paradas por quase 300 anos. Em 1794 as tropas da Revolução Francesa liderados por Napoleão Bonaparte marcharam até Colônia e a catedral serviu, durante anos, como um depósito de armas (para desespero dos fiéis e dos padres). Então, para tomar proveito da situação o rei da Prússia Frederico Guilherme IV, como estava sempre em conflito com a igreja católica (pois era protestante e queria ganhar a simpatia do povo católico), doou dinheiro para a continuação das obras, em 1842. A inauguração da catedral ocorreu, finalmente, em 1880. Desde 1996, a Catedral de Colônia é Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco.
Atualmente, ela vive em constante restauração, devido a poluição atmosférica que está corroendo seus mais de 50 tipos de pedras usados durante a sua construção. Uma oficina permanente na própria catedral, testa várias técnicas para ajudar na preservação desta estrutura espetacular.
Ainda dentro da Catedral, possui um barco que foi usado por centenas de refugiados para chegar à Europa. Ela foi apreendida pelo Exército de Malta há alguns anos e agora é propriedade do Arcebispo de Colônia.
Esse mesmo barco serviu de altar para a Missa de Corpus Christi celebrada pelo Cardeal Rainer Maria Woelki na Praça da Catedral. Na homilia o purpurado alemão fez um chamado à solidariedade em favor dos requerentes de asilo e alertou: “Quem permite que as pessoas se afoguem no Mediterrâneo, permite que Deus se afogue”. O Cardeal recordou que de 80 a 100 pessoas “remaram por sua vida” neste bote após deixar a costa da Líbia, fugindo do terror da guerra. A coleta arrecadada com a celebração foi doada a uma Fundação dedicada a refugiados no mar.
Depois de um bom tempo admirando essa fantástica arquitetura, passeamos pela grandiosa ponte que cruza o Reno. Esta ponte também está cheia de cadeados
Uma empresa muito criativa fez uma propaganda de sua loja de cadeados, informando que estava localizada à poucos minutos dali.
Continuamos andando pela cidade até chegar na famosa loja da Água de Colônia da marca 4711 (a primeira marca e original é a Farina, embora a 4711 seja a mais conhecida atualmente).
Dentro da loja tem uma fonte que jorra a água de colônia (e não água)
O nome do perfume é na verdade o número da loja!
PS: Eu sempre via na casa da minha mãe esse perfume, mas confesso que não sabia sua história (até hoje!), eu até pensava que era daqueles perfumes que compramos em farmácia ou supermercados... kkkkkkk
Almoçamos num restaurante italiano e fomos atendidas por dois belos turcos que trabalham lá...
Ainda quando estávamos passeando pela cidade, uma torre de igreja se destacava perante a altura, e minha mãe (super beata) pediu para que pudéssemos conhecê-la.
Tratava-se da torre da Igreja do Grande São Martinho (em alemão: Groß Sankt Martin, ou simplesmente, Groß St. Martin).
O edifício atual, incluindo a torre que é um marco histórico da Cidade Velha, foi erguido entre 1150-1250. A igreja foi bastante danificada durante a Segunda Guerra Mundial, e as obras de restauro foram concluídas em 1985. Desde 2009 a Igreja é usada por um ramo da Fraternidade Monástica de Jerusalém e está aberta para visitas.
Linda! Vale a pena visitar.
Continuamos nosso passeio pela cidade que é muito bonita (mas estava um calor de matar!).
Até encontramos a loja que vende os cadeados...
Continuamos até chegar na loja da Lego para umas pequenas compras...
Voltamos no trem das 18h10, e assim que chegamos em Frankfurt, fomos comprar algumas guloseimas e então voltamos para o hotel.
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(algumas foram fornecidas por nossa guia, outras foram retiradas dos sites turistaocasional.wordpress e www.turistaprofissional.com)
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