O
café da manhã daqui não é tão variado quanto no Brasil, mas é suficiente para
começar o dia.
Contratamos
uma guia brasileira-mineira que mora à 25 anos e meio aqui na Alemanha.
Encontramos o contato dela na internet e ela nos acompanhará durante 4 dias,
apresentando pontos turísticos e lugares legais de visitar.
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Eu e Silvana (nossa Guia) |
Hoje
ela passou 5 horas conosco, mostrando lugares interessantes e contando suas
histórias.
Começamos pela rua
onde estamos hospedadas, que possui no chão da esquina um “Tropeço da Memória”, que na verdade são plaquinhas fincadas no chão informando que alí morou um judeu. Nas plaquinhas constam o sobrenome, a data de nascimento, a data de morte e o seu destino final, que na maioria é o nome de um campo de concentração onde morreram.
Tropeço da Memória |
Leia mais sobre: Durante a segunda guerra mundial, 6 milhões de
judeus foram executados pela Alemanha Nazista. Eles eram retirados à força de
suas casas e levados a campos de concentração, pesquise sobre o “Holocausto”.
Saímos para “turistar” no carro da Guia, que achei muito legal o fato dela possuir toca-fitas e uma grande quantidade de fitas cassete.
Saímos para “turistar” no carro da Guia, que achei muito legal o fato dela possuir toca-fitas e uma grande quantidade de fitas cassete.
Totalmente reconstruída após a guerra, Frankfurt am Main é o coração empresarial da Alemanha. Embora não faça parte de típicos roteiros turísticos, ela é uma cidade beeem internacional. Dizem que ela lembra Nova York devido aos grandes e modernos edifícios empresariais e bancários.
Percorremos várias ruas da cidade, onde ela
falava de todas... Mas não tenho como descrever tudo por aqui. Apenas vou
detalhar os que achei mais importante.
Visitamos
o “Alte Oper”, que é uma das mais importantes casas de ópera da Europa. Ele foi
bombardeado na segunda guerra e totalmente destruído, mas foi reconstruído anos
depois. Hoje é um edifício robusto e muito bonito.
O calor tava tanto que nem o cachorro aguentou... |
Visitamos
também no antigo “Guetto da Gass”, o local onde existiu a sinagoga israelita
que ficava no bairro judeu. Atualmente é um memorial feito com o que restou da
sinagoga e um grande muro constando inúmeras placas de concreto com o nome dos
Judeus, data de nascimento, data de morte e destino...
as pedras que restaram da sinagoga |
O local que hoje é
uma praça teve seu nome trocado cinco vezes...
Nomes da praça... |
Em
seguida fomos à Catedral São Bartolomeu, que é a igreja com a torre mais alta
na cidade. Durante a segunda guerra quase toda a parte antiga de Frankfurt foi
destruída, porém a Igreja continuou de pé (ver foto antiga).
Catedral hoje |
durante a segunda guerra |
Estava
havendo celebração no momento que visitamos e não podemos tirar fotos de seu
interior, mas a igreja é linda!
Fomos
até o “Monumento do Euro”, que é uma grande letra € com 12 estrelas que
simbolizam os países que fazem parte da união europeia (e que usam a moeda Euro)
Na
calçada do lado encontramos uma máquina que tira fotos por 2 euros e imprime em
5 minutos, CLARO que fomos tirar uma foto!
Em
frente ao prédio da bolsa de valores de Frankfurt (que é uma das 5 maiores do
mundo), existem duas estátuas em bronze, uma de um touro e outra de um urso, as
mesma simbolizam o mercado flutuante, onde quando um está erguido o outro está
em baixa. Uma explicação muito interessante, pois o urso anda com a cabeça
baixa, mas quando vai atacar ele se levanta e o touro anda com a cabeça erguida
mas ataca com ela baixa...
Subimos
na Galeria Kaufhof, que é uma loja de departamentos em um prédio, cada andar
tem um departamento diferente (maquiagens, supermercado, restaurantes...)
Fomos
até a cobertura onde oferece uma bela vista da cidade
Aproveitei
para comer uma salada de frutas
Próximo ao centro, possui um
museu (que já foi uma igreja), em sua lateral existe uma estátua de um homem
contido, simbolizando o holocausto, na parte de baixo da estátua possui os
nomes dos principais campos de concentração da época da Alemanha nazista. Gente,
são tantos! E olha que não tem o nome de todos...
Visitamos
o centro histórico, que é cartão postal da cidade... LINDO!!!
Essa
marca que fica no chão, informa que ali foram queimados livros na época nazista
que permanece como símbolo de um regime opressivo que procurou silenciar e
censurar um aspecto da cultura da nação (alguém assistiu a menina que roubava
livros?)
Os telhados das casas possui um espetos e uma
grade para segurar a neve no inverno (essa bandeira do movimento do espírito
lilás estava por todo canto, mas a guia não soube nos dizer o por quê)
Esse prédio, que é um restaurante, não sofreu
nenhum abalo com a guerra, mesmo com todos os bombardeios, ele permaneceu
intacto
Visitamos
a “Ponte de Ferro” que foi construída pelos gregos e russos após a guerra. Na
entrada dela possui umas datas em locais altos e baixos, que significa o nível
que a água do rio atingiu em determinada época. Observe que possui um beeeeeem
alto (foi em 1842)
A ponte possui vários “cadeados do amor” assim
como em Paris e outros lugares do mundo. A origem desses cadeados surgiu como forma
de protesto de casais homossexuais à proibição de uniões homoafetivas, como os
mesmos não podiam casar, eles selavam sua união com o cadeado contendo o nome
dos dois e depois jogavam a chave no rio. Tempos depois casais heterossexuais
também começaram a colocar como forma de apoio e incentivo ao amor. E hoje em
dia as pessoas simplesmente colocam!
Passado
às 5 horas de passeio e um sol de lascar, a guia seguiu seu rumo. Ficamos no
centro histórico para almoçar e tomar um vinho. Dessa vez pedimos três tipos de
saladas diferentes, todas estavam muito boas. Mas o vinho (de maçã) não me
agradou muito.
Quase toda
água daqui é potável e você pode abastecer sua garrafinha em algumas fontes encontradas nas praças
Continuamos nosso percurso independente pela cidade, passando por lojas, farmácias e sorveteria, monumentos...
A Eschenheimer Turm é uma das poucas estruturas remanescentes das antigas muralhas que cercavam a cidade. Esta torre de 47 metros de altura foi completada em 1428. Existiam mais de 60 torres como esta cercando a cidade e quase todas foram demolidas entre 1806 e 1812, quando as muralhas da cidade também foram abaixo. Essa na verdade, foi a única que conseguiu escapar de virar entulho, transformando-se num dos pontos históricos mais importantes da cidade. Atualmente ela possui em sua base um agradável café.
Para atravessar a rua, o semáforo para pedestre deve estar verde
(mesmo se não tiver carro nenhum na rua), existe um sensor que colocamos a mão
para identificar que queremos atravessar
Encontramos um jardim onde várias pessoas deitam para "tomar
ar", por que não fazer o mesmo?
Fomos para o hotel tomar um banho. Depois de
“asseadas”, fomos jantar, dessa vez em um restaurante persa. Como não
entendíamos nada do cardápio, pedimos ao garçom que sugerisse o prato. Foi
excepcional! Muito bom! Delícia!
Essa foi a entrada |
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