Localizada no estado de Chiapas, extremo sul do México e juntinho da fronteira com a Guatemala, está uma cidade muito peculiar. Aparentemente pequena e com cara de interior, ruas estreitas, casas antigas, mercados, praças e muitas, muitas igrejas. Tudo isso rodeado de montanhas e com um clima louco que horas faz calor, horas um frio terrivel, horas chove, horas faz sol...
San Cristóbal de las Casas tem uma presença étnica e uma rica tradição colonial, as pessoas que visitam a cidade estão mais interessadas em conhecer a cultura que em fazer passeios turísticos, inclusive possui uma grande quantidade de hippies turistando/morando na cidade, seja da nova ou da velha geração. Eu AMAVA caminhar pelas ruas, comprar frutas no mercado ou simplesmente sentar em um café e ficar observando as pessoas passarem enquanto tomava uma taça de vinho...
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sinal de trânsito para pedestres |
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rua exclusiva para pedestres |
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criança vendendo artesanatos |
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ciriguelassss... huuuuummmm! |
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olhas essas abobrinhas redondas que lindas |
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ervilhas |
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viciei nessas manguinhas com tajín |
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macadâmias |
Voluntariei em um Hostel chamado "Mi Casa" que fez com que eu realmente me sentisse em casa. Trabalhava na recepção das 16h às 21h e tinha todo o dia livre para fazer o que quisesse. Minha companhia era o casal de cachorros maravilhosos de lá.
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Blú |
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Choki |
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Hostel Mi Casa |
As pessoas são super acolhedoras e eu fui extremadamente bem recebida... Mal cheguei e já me ofereceram o "Pox" ou "Posh", uma bebida destilada típica de Chiapas, feita a partir da fermentação do milho... No Hostel havia mais hóspedes fixos que viajantes, o que fez eu me sentir inserida em uma grande família.
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Jio, eu e Jesus |
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Jio, Joris, Eli, Jesus, Daniel, Marta, eu, Sofia e George |
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George, David, Jesus, eu, Jio e Sofia (no meio) |
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George, Jio, Sofia, eu, Benjamim, Jesus, Marta, Daniel e Davi |
Senti também uma paz de espírito difícil de se ver em outros lugares. Há algo diferente nessa cidade, é um lugar barato, talvez a cidade mais barata que visitei em todo o México. Possui uma diversidade enorme de restaurantes e o mais impressionante, possui muita, muita droga.
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Sofia e eu |
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Eu, George, Joris, Eli e Jio |
Você pode tranquilamente entrar em uma loja de "tabaco" e ver o cardápio com os preços de cocaína, crack, LSD, maconha e até drogas e entorpecentes que eu nunca ouvi falar em toda a minha vida. Tudo ali, a disposição de quem quer comprar... Inclusive com opções de entrega em domicílio e facilidades no pagamento.
Talvez seja essa "liberdade" que faz com que a cidade seja tão diferente... Passei 2 semanas lá que pareceram apenas alguns dias, e até hoje me pergunto se o ar desta cidade nos modifica, pois por alguns momentos sinto que os dias passaram muito rápidos.
Ah... Lá também tem um grupo que sai contando lendas da cidade a noite, se chamam "
Cronicas Nocturnas" e como eu amo as lendas, fui!
Em outra noite fomos para um bar que o DJ era a cara de Tony Stark... kkkkkk
E o mais interessante, é que no caminho dos encontros e desencontros de todo viajante, me esbarrei com pessoas que conheci na Cidade do México, em Bacalar e em Tlayacapan. Pessoas estas que vibram na mesma sintonia... E ainda conheci outras tantas que levarei comigo em lembranças e sei que manteremos contato eternamente.
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Joris, Eli e eu |
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Benjamin, David, Jesús, Jio e eu |
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Sofia e eu |
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Alfonsina, eu, Sofia e George |
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Alfonsina, Sofia e eu |
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Alfonsina, Sofia, eu e uma gringa que apareceu na hora |
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Joris, Eli, Jio e eu |
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