É incrível como muitos
possuem dificuldades em dividir bens materiais, ou até mesmo em se desfazer
daquilo que não lhe é necessário.
Presenciei nesse final
de semana uma cena que pode até ser comum à algumas pessoas, mas para mim foi tão
triste de observar: Fui à um aniversário infantil, onde foram convidadas em
torno de 15 crianças, no entanto, algumas dessas levaram “amiguinhos” (o que é
bastante comum nessas festinhas), mas na hora de entregar as lembrancinhas, aqueles
“não convidados”, não receberam... O pior é que sobrou!!!!
Fiquei imaginando o que
será feito das lembrancinhas que sobraram? E o olhar triste da criança que deixou
de receber... Por que nos apegamos a coisas?
Minha família tenta há
oito anos concluir o inventário da minha avó, mas sempre existe algo a
questionar... Por quê? Se não trabalhamos para ter aquilo, o que vier é lucro.
Procuro não me apegar a
“coisas”, como minha mãe sempre diz: “vai ficar aqui mesmo!”. Vez por outra me
desfaço do que não estou usando e que seria de grande utilidade para outras
pessoas (em meus famosos brelões...). Acho que a política do desapego ainda é a
melhor forma de viver, por isso repito o que já existe no meu perfil há anos:
não almejo riquezas, gosto do que faço e de como eu vivo.
Um dia tudo será pó, e não estarei aqui para saber o que ficou com quem...
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