Ontem eu tive uma noite deslumbrante, inesperada, surpreendente e inesquecível!
Um pequeno parêntese: (Quando eu estava em Zipolite e perdi meu telefone, eu precisei entrar em contato com minha mãe para comunicar o ocorrido, daí usei o celular de uma pessoa que estava compartilhando o mesmo quarto que eu: o Carlos).
eu e Carlos |
Ele foi muito gentil comigo, ficamos amigos e ele disse que se eu fosse à Cidade do México (onde ele mora), entrasse em contato... E como passei essa última semana na Cidade do México, claro que o contatei.
Daí, ele me disse que ia trabalhar em alguns bares e me convidou para ir com ele, assim eu conheceria um pouco mais da vida noturna mexicana. Aceitei né?!
Então perguntei com o que ele trabalhava, e ele respondeu: sou striper!
Ele foi me buscar de moto o que achei maravilhoso, pois pude recordar minha época de motociclista... A primeira parada foi no Hot Room, um bar gay "só para homens" localizado no centro.
A decoração do lugar é incrível, a Margarita é maravilhosa e a música é muito boa. O público dominante do lugar são os gays "ursos" (que são mais gordinhos e usam barba), inclusive tem a logo no local.
Fiquei no camarim com Carlos até a hora dele se apresentar. Ajudei-o a se despir vestir e passar óleo no corpo. Achei muito legal estar nos bastidores, pude ver como é a parte administrativa de uma boate, foi muito legal!
Depois de pouco mais de 1 hora fomos ao próximo lugar: Gigolo (um bar de stripers em pole dance), localizado na "Zona Rosa" da CDMX. Nesse, vários stripers se apresentavam, homens e mulheres... Pude conhecer vári@s e conversar com eles enquanto cada um aguardava sua vez... Ficamos apenas uns 40 min, nem deu tempo tomar as 2 margaritas que nos forneceram.
No caminho de um lugar ao outro ele ia me apresentando e explicando um pouco de cada lugar, um verdadeiro tour de moto! Que bom que não estava mais fazendo aquele frio congelante de novembro, quando tive a última vez na CDMX (apesar de que ainda estava um pouco frio).
A última parada foi em uma casa de swing chamada Cafe Centromx, de volta ao centro. Um lugar desses que só vemos em filme, com bar, pista de dança, cabines de toque, quarto escuro... O dono de lá é compadre de Carlos e me recebeu super bem, já perguntando se eu queria beber algo...
cabines de toque |
cabine privativa |
quarto coletivo |
E por respeito à privacidade dos clientes, não vou postar foto de ninguém...
Carlos já tem um filho de 21 anos, é striper desde seus 17, é super educado, respeitador, não bebe e leva seu trabalho muito a sério. Tem um corpo escultural e um bom coração. Adorei ter acompanhado-o nessa noite e poder vivenciar um pouco de sua vida aqui no México.
Diante disso volto a afirmar que todo trabalho é digno quando é executado com competência, não importa a função, nem o lugar, o que dignifica é a satisfação do dever cumprido. Indigno é ser desonesto.
Amando cada vez mais o México.
***
Y sí, es algo que te pilla por sorpresa.
Y de la noche a la mañana, le da un vuelco a tu vida.
Algo que no se puede racionalizar y para lo que nunca estamos preparados.
Pero de pronto salta una chispa y empezamos a sentir las palpitaciones, los nervios y ese hormigueo.
Nos parece que nuestra vida ha sido un camino para traernos justo... hasta este momento.
Como si o universo y el destino cobraran sentido aquí y ahora.
Por mucho que queramos, que lo intentemos, somos incapaces de resistirmos.
No nos reconocemos ni sabemos poner en palabras lo que nos está ocurriendo.
¿Por qué nos excita lo que nos excita?
¿Por qué nos enamoramos de quien nos enamoramos?
¿Qué nos pasa en la cabeza?
Y la respuesta es... absolutamente nada.
(Donde Caben Dos Aie)
Nenhum comentário:
Postar um comentário