sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Você tem os amigos que escolhe.


Já falei muito sobre amizades aqui, talvez até porque me decepcionei bastante com algumas. No entanto, posso dizer que hoje eu encaro uma amizade de forma mais fria: Todos são pessoas próximas, agradáveis para sair e se divertir, algumas para conversar besteira, mas nenhuma, nenhuma, nenhuma... para precisar. Sei que tenho pessoas próximas a mim que posso contar, porém, prefiro fazer isso em ultimo caso, e com a família. 

Gosto da minha independência e do meu modo centralizador de fazer as coisas. Não quero parecer prepotente, mas eu espero NUNCA precisar da ajuda de ninguém.

Cada dia que passa eu me surpreendo mais.  Mas a vida é assim mesmo né?

Amizade não é feita de favores, mas de lealdade. Uma noite repleta de pessoas ao redor não significa felicidade, às vezes a companhia de apenas uma ou duas pessoas tornam uma noite especial.

****

Hoje é o dia do aniversário de uma grande amiga, que apesar do pouco tempo que a conheço, em simples atitudes, ela me provou ser mais leal que muitas outras que conheço há décadas.
 
Parabéns Joyce! Seja sempre assim, como você é.

5 comentários:

Cleidiane disse...

Tá aí, algo que acontece e não conseguimos evitar: Surpreender-se.
Por isso mesmo que o melhor é não criarmos expectativas, mas é difícil não é Alê?
Quanto ao aniver de Joyce, foi ótimo!
Parabéns a você também, pela agradável noite!

Anônimo disse...

Esse texto esta no prefácio do Livro ÁGAPE:

Estamos acostumados a viver em um mundo em que as pessoas agem na expectativa de reciprocidade. A ação traz uma reação. Infelizmente, não se encontra sabor em relações desinteressadas. A suposta amizade vive de expectativas.
O que o outro pode me proporcionar?
Que ganho haverei de ter ao ir tal evento?
Quem é fulano?
O que ele faz?
É filho de quem?
Tempos em que os adornos valem mais do que o essencial. Tristes tempos. As amizades interesseiras têm prazo de validade. As relações são inconsistentes. É comum, em um círculo de amigos, cada qual falar de si mesmo como um hobby. Uma geração narcisista. O pronome mais utilizado é o da primeira pessoa "eu". Tristes tempos, repito.
Tempos de escassez de atitudes de misericórdia - descartar uma pessoa é mais fácil do que desfazer de um objeto de estimação. Falta estima pelo ser humano. Vivemos em uma sociedade em que o consumo coisifica a pessoa. Quanto mais se tem, mais se deseja e, quando não se tem, o desejo também faz questão de ficar.
Falta um sonho de vida e sobram angústias pelas ausências desse sonho [...]
[...] É preciso apresentar o Amor Ágape. Faz bem para a alma de qualquer pessoa. Não podemos permitir que os erros vençam os acertos, que a superficialidade ocupe mais espaço que a densidade do mundo intrapessoal e inter-relacional. É preciso resgatar os valores que nos conduzem à felicidade. E de maneira simples e profunda, como é a palavra de Deus [...]
[...] O mal não pode vencer o bem. Se as atrocidades nos incomodam, se a banalização da violência nos assusta, é preciso ir além. Além do que os nossos olhos podem ver, além do que nossos sentidos podem captar, é preciso ir além e chegar ao recôndido do nosso coração onde só a linguagem da alma, dos sentimentos, da simplicidade e da fé é capaz de alcançar.

Alessandra Nogueira disse...

Adoro quando alguém comenta aqui no meu blog, gosto de saber opiniões alheias, elas me ajudam a ver o “outro lado” das coisas...

Confesso que fico numa curiosidade tremenda em saber quem são os anônimos que aqui escrevem, embora desconfie de alguns, a incerteza prevalece.

Ganhei três livros no meu aniversário, o “Ágape”, um sobre luxúria, e outro que fala de atitudes. Coloquei-os em ordem para ler um após o outro.

Confesso que comecei pelo erótico... No entanto, depois de ler esses trechos agora escritos por você, anônimo, deu-me uma vontade de retirar o plástico que ainda envolvia o livro que deixei por ultimo.

De dois anos pra cá, eu decidi mudar a qualificação da maioria dos meus “amigos” para “colegas”. Fiquei mais egoísta e fria.

Por um lado foi bom! Não tenho mais peso na consciência por não atender uma ligação de madrugada (coisa que eu fazia independente de com quem estivesse e onde estivesse). Também não mudo mais meus planos para satisfazer a vontade alheia.

Evito criar expectativas para não gerar decepções... Mas o que fazer quando nos dizem que vão ajudar em algo? Ignorar?

Por isso evito pedir... Geralmente minhas decepções vem de pessoas que prometem algo e me deixam na mão de ultima hora, então porque prometem? Não seria melhor não dizer nada?! Eu faria de qualquer forma sozinha...
Talvez eu esteja vivendo essa geração narcisista sim!

Uma amiga minha costuma dizer que vivemos em um mundo de interesses. Que TUDO que fazemos é por que queremos algo em troca, seja dinheiro, status, reconhecimento...

Será?

Eu sempre rebato quando escuto-a falar isso. Já ajudei desconhecidos apenas para vê-los felizes. Essa felicidade é a moeda de troca? Ou eu teria que ter um reconhecimento de fato?

Não acho que descartar uma pessoa seja tão fácil assim. Apesar de não me apegar a objetos, e conseguir me desligar muito fácil dos relacionamentos. Costumo tratar todos bem, independente do que me façam, eu me afasto das pessoas, mas não as maltrato, não consigo ser vingativa, e em algum momento sei que darei o outro lado da minha face, e apanharei novamente. Talvez esse seja o meu “além”...

Não peço que ninguém seja igual a mim, nem que me agradem ou me demonstrem reconhecimento. Apenas não queria que me machucassem.

Obrigada Cleidiane e ao caro anônimo, pelas palavras, vou ler o livro que estava em terceiro lugar...

Joyce Hauschild disse...

Eita!!! Só agora que vi este post!! Como assim não vi um post direcionado pra mim gente do céu!!!!

Alessandra, nos conhecemos a menos de dois anos...esbarraste na minha vida num dos momentos mais críticos, tanto pessoal como profissional. Já passamos por inúmeras situações nesse meio tempo, boas, ruins, engraçadas, tristes....e sobrevivemos a todas. Inclusive aos desentendimentos. Costumo dizer que um amigo é amigo de verdade se a amizade sobrevive a uma 'briga', a uma 'discordância', pq amizade é isso...brigar e abraçar...e sobretudo ser VERDADEIRO.

ADOREI minha 'surpresa' de aniversário...lá estiveram as pessoas que sei são realmente algo de importante em minha vida...Aprendi ao longo dos meus 39 anos - e ainda to aprendendo claro - que tudo é passageiro, e no final o que fica é o amor e amizade..

Lendo o texto do anônimo, mais uma vez vi que amizade é a forma mais sublime de amar...principalmente quando somos amigas sem esse tal prazo de validade.

O amor Ágape (sem usar palavras dos outros) é um amor incondicional...eu acredito que só Deus pra tamanha perfeição...mas nosso papel é tentar viver a semelhança Dele então vamos procurar...amar incondicionalmente sempre!!!!

Te adoro, obrigada pela festa, obrigada pelo carinho, obrigada pela amizade...Anjo lindo que está presente sempre!!!! bjos

Alessandra Nogueira disse...

Joyce, vc não tem que agradecer nada! Apenas continuar sendo o que vc é...

Que bom que gostou da noite de vinhos (quase surpresa)... rsrsrs