Imaginação Fértil

Às vezes fico rindo sozinha quando paro para observar quão fértil pode ser uma imaginação...

Receber uma carona de um amigo quer dizer que vou ficar com ele?!

Chamar alguém pra sair ou viajar, quer dizer que tenho segundas intenções?!

Falar sobre sexo significa que estou querendo transar?!

Por que algumas pessoas criam situações tão inexistentes?

Aí eu escuto: “é seu modo de ser que trás esse tipo de interpretação”

HEEEEEIM???

Diante de tantas mudanças no mundo, civilizações mais modernas e informações mais claras, eu não sei como ainda existem pessoas com pensamentos tão ultrapassados e limitados.

É por isso que a-do-ro aquela frase de Bob Marley (inclusive coloquei-a em minha monografia):

“Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles.”

Na verdade, quem muito pensa na vida dos outros é porque não tem nada pra fazer, daí gasta seu tempo ocioso com imaginações do “fantástico mundo de Bob”.

Quem dera eu ter tanto tempo ocioso assim!... Por sinal, estou em um mês bastante corrido. Concluí minha monografia (Ufa!), faltam apenas os “acabamentos”, de acordo com as normas da ABNT, mas para isso estou dependendo da “disponibilidade” do professor de metodologia.

Enquanto ele não tem tempo pra mim, vou adiantando minhas atividades na TV, pois só irei trabalhar até o dia 18, depois:

FÉRIAS!!! (Que é outro item que também está me tomando alguns minutos).

Serão 15 dias em terras desconhecidas, farei minha primeira (de muitas) viagem internacional sozinha. Por que sozinha? Bem... Exatamente por causa das “imaginações” (depois eu convido alguém pra viajar comigo e ele acha que estou “a fim” de algo mais...)

Kkkkkkkkk

Na verdade, é porque quero estar despreocupada...

Quando fui à Buenos Aires, 2 anos atrás, eu tinha que “seguir com o grupo”, éramos no mínimo 8 pessoas, e quando saíamos para algum lugar sempre tínhamos que consultar a todos... Então, enquanto eu poderia estar conhecendo pontos turísticos, passeando, ou provando iguarias... Eu estava fazendo compras! A viagem em si foi muito boa, apesar da cidade ser feia e suja, e os argentinos nos tratarem muito mal, eu adorei o Show de Tango e a legítima picanha argentina.

Nessa minha próxima viagem, quero estar sem preocupações. Sozinha, eu poderei ficar mais à vontade, decidir o que comer, lugares que quero ir, onde dormir... essas coisas.

Uma vez um amigo meu fez uma viagem por 3 meses pela Europa, ele me falou que em alguns momentos, quando passeava pelos cafés de Paris, sentiu falta de uma companhia. Pelo clima romântico que a cidade proporcionava.

No entanto, a falta poderia ser suprida por qualquer companhia, não necessariamente a da namorada que ficou no Brasil por falta de dinheiro para acompanhá-lo.

Mas essa falta foi tão momentânea, que ele nem sentiu mais enquanto vivia momentos de aventuras nas outras cidades.

Talvez se ele tivesse ido acompanhado, a viagem não tivesse sido tão cheia de descobertas.

Ou até mesmo, se ele tivesse ido “descompromissado” (fato que até atrapalhou-o psicologicamente em alguns momentos, principalmente no bolso, devido à telefonemas “obrigatórios”...), teria sido bem mais proveitoso, e digno.

Mas... Nem todo mundo consegue viver aquilo que almeja né? Alguns se escondem por trás de ideais inexistentes ou fictícias, ou se prendem à algo que não faz bem. Simplesmente por não saber exatamente o que quer. Daí, usa o sentimento de outra pessoa como fuga.

Vai entender!

Bem, começarei a fazer meu roteiro... Depois posto mais alguma coisa sobre a viagem.