É um longo percurso até lá, mas vale a pena ir. Conheci 3 (das muitas) cordilheiras pelo caminho, a “Precordillera”, a “Cordillera Frontal” e a “Cordillera Principal”.
Foi pura aula de geografia e história... rsrsrsr
A primeira parada é pelos “Potrerillos”, onde pode-se apreciar montanha, sol e rio.
No percurso passamos por diversos povoados, um deles foi o “Uspallata”, que foi onde foram filmados os filmes “Sete anos no Tibet”, “Diário de Motocicleta” e “Che”, é um povoado pequeno, com menos de 4 mil habitantes. Ele fica entre Mendoza e a Cordolheira dos Andes, e todo mundo que vai ao Chile ou Anconcágua têm que passar por lá.
Passamos pela ponte histórica de Pichueta, sobre águas geladas, limpa e doce do Rio com o mesmo nome.
Também conheci a “Puente del Inca”, é outro povoado que fica bem próximo ao Anconcágua, no meio das montanhas. Ele tem esse nome por causa da formacao rochosa formando uma ponte natural que passa sobre o rio Mendoza.
Isso antes era uma área de banho térmico de um hotel que existia aí. O Hotel foi destruído por uma avalanche, mas ainda possui águas térmicas lá (por isso a cor amarelada das pedras), no entanto, nao pode mais ter acesso porque virou área de preservacao ambiental.
Agora é apenas ponto turístico, tem até uma feira de artesanato na frente, muito boa por sinal!
Ainda no caminho passamos pelo “Cemitério del Andinista”, onde foram enterrados os corpos de alguns alpinistas que morreram tentando subir o Anconcágua.
Enfim, chegamos ao parque, o acesso custa 10 pesos argentinos, fazemos um pequeno percurso de 45 minutos e podemos ter uma boa vista do Anconcágua atravér do mirador da “Laguna Horcones”.
Quem quisesse escalar a montanha teria que passar no mínimo 16 dias no parque, acompanhados por um guia e um médico... Bem... Pra mim já valeu a visita, eu num queria subir mesmo! Rsrsrsrs
Na volta passamos pelo povoado “Los Penitentes” que no inverno é estacao de esqui, almocamos no Hostel de lá.
Foi isso, o passeio já acabou a noite, onde fiz um lanche rápido e fui a rodoviária pegar o ônibus para Santiago.
A viagem percorre o mesmo caminho da excursao, mas a vista à noite nao é a mesma que durante o dia. E olha que eu estava na cadeira da frente, com uma vista super privilegiada.
Quando o ônibus chega na divisa da Argentina com o Chile, todos devem descer para a “migracao”, na alfândega as malas passam por detectores, cachorros vem cheirar a gente e temos que declarar “TUDO” que estamos levando. Isso dura mais de 1 hora, e lá faz um frio terrível.
Depois disso descemos 23 curvas da rodovia “Los Caracoles”, é de tirar o fôlego. Fiz um vídeo de só para ter uma idéia...
Pronto, agora multiplique por 23. Fora as curvas, tem diversos túneis... Nem consegui dormir na viagem...
Ah... Na chegada do terminal rodoviário, o motorista ainda bateu em outro ônibus, do meu lado... Mais 40 minutos de espera...
Foi isso! Bem vinda ao Chile!