Fui até a Capital do país apenas porque tinha um voluntariado lá...
Saí de Antigua em um "Chicken Bus" (esse nome foi dado pelos estrangeiros ao transporte público pra lá de icônico do país)... É que na verdade os motoristas nos conduzem como se estivessem levando galinhas, mas eu acho que nem deveria haver essa comparação, tendo em vista que animal nenhum deveria ser carregado dessa maneira.
As grandes curvas da estrada rodeando as montanhas do caminho e um motorista com muita pressa que fala e envia mensagens pelo celular enquanto dirige em alta velocidade, faz a viagem ser uma grande aventura... Os parques da Disney e Univesal só ganham pela segurança, porque a adrenalina aqui vai a mil.
Viva e com a alça de minha bolsa rompida de tanto de se mover no ônibus, eu cheguei à Cidade da Guatemala....
O Hostel de destino está situado na Zona 1, no entanto, me enviaram para outro dos mesmos donos, na zona 4, uma parte mais moderna da cidade.
Lá eu não tinha quarto, dormia em um colchão em baixo das escadas. Trabalhava no horário da noite, na recepção (mesmo ambiente que estava "meu colchão")... Mesmo assim, tive a oportunidade de conhecer boas pessoas. Inclusive meu amigo Benjamim passou algumas noites lá.
![]() |
atrás dessa cortina está "meu quarto" |
![]() |
Oriane, Heitor e eu |
![]() |
ganhei umas Quetzaltecas, bebida tipica daqui |
![]() |
Heitor, Benjamim, Luisa e Maurício |
Durante o dia, eu saia para caminhar e conhecer a cidade, mas em apenas 2 saídas já não tinha mais o que ver...
![]() |
até o Cristo já estava entediado |
A cidade que foi inicialmente planejada e com ruas numeradas... Fácil de se locomover, porém suja e com muito trânsito.
Seu centro Histórico se estende por zonas 1, 2 e 3. Conserva um pouco de arquitetura colonial e possui vestígios arquitetônicos da cultura guatemalteca do século XIX com construções coloniais.
Sei que em algum lugar deve haver comida típica, mas além de frango e batata frita, o que eu mais vi foi Mc Donald's, existe um em cada esquina.
Os homens são extremamente abusivos e somos assediadas verbalmente o tempo inteiro, não importa a hora do dia... Eles olham de uma forma asquerosa e fazem comentários desagradáveis...
E se você for um pouco simpática com eles, seu ego aumenta de uma forma tão grande que pensam que podem te levar pra cama... Te oferecem bebidas e se "pabulam" de bens materiais, possuem uma conversa vazia e são extremamente brochantes.
Ainda bem que eu conheci pessoas maravilhosas pelo Couchsurfing como Daniel e José, que fizeram alguns passeios comigo.
![]() |
José e eu |
![]() |
Daniel e eu |
Foi então que o responsável pelos voluntários do Hostel deu em cima de mim, e quando eu disse a ele que não, me mudaram de Hostel, função e horário. Me colocaram na limpeza trabalhando 2 horas de dia, 2 de tarde e 2 de noite... Ou seja, todo o dia a disposição do Hostel... E o pior: O Hostel era emprestado de baratas, vej esse vídeo:
Ainda bem que a Worldpackeres possui um seguro para casos como esses... Acionei e saí de lá antes do tempo previsto. Alguns amigos que conheci no México foram "me resgatar" e seguimos de Chicken Bus até Panajachel... Afinal, a escravidão já foi abolida e se ainda existem anfitriões que não sabem, isso é problema deles.
![]() |
Equipe de resgate: Luana, Sofia e George |
![]() |
a senzala |
Ainda levamos uma viajante conosco...
![]() |
Regina, Sofia, Luana, George e eu (no meio) |
![]() |
Chicken Bus |
Nenhum comentário:
Postar um comentário