sábado, 20 de abril de 2024

Abu Simbel & o Templo de Kom Ombo (Egito)

O dia começou cedo, muito cedo! Às 2h da madrugada já estávamos de pé, prontos para pegar a excursão para Abu Simbel, um dos templos mais impressionantes do Egito. Nosso grupo era formado por 26 pessoas, a maioria espanhóis e alguns italianos. Apesar do sono, a empolgação era grande.

A viagem de Aswan até Abu Simbel durou umas 6 horas, atravessando um cenário surreal com o nascer do sol em um mar infinito de areia e alguns montes.



O Templo de Abu Simbel foi Construído no século XIII a.C., com o pretexto de comemorar a vitória da batalha de Cades, que não aconteceu e acabou em acordo de paz.



Este templo colossal foi esculpido diretamente na rocha e dedicado a Ramsés II e à sua rainha, Nefertari. Suas imensas estátuas sentadas na entrada são um espetáculo à parte, impressionando pelo tamanho e grandiosidade.













Ao redor do templo existe inúmeras lojas com a venda de vestuário, artesanato local e suvenis do saci pererê egípcio...



Na volta, tivemos o restante da tarde livre. E enquanto a maioria foi tirar o famoso cochilo depois do almoço, mainha e eu fomos explorar os arredores para conhecer um pouco de Aswan. A principio só passamos por lugares feios e sujos, vimos motos presas em correntes, o que indica que também não deve ser um lugar seguro.





Depois, para a alegria de mainha, encontramos uma igreja cristã copta que se destaca por sua arquitetura marcante, a Igreja de São Miguel Arcanjo. Com suas cúpulas e belíssimos vitrais, seu interior é decorado com ícones religiosos e afrescos, refletindo a rica tradição cristã copta do Egito. Ela amou.

Igreja Copta de São Miguel Arcanjo

Depois do jantar, quando achávamos que finalmente iríamos descansar... A noite ainda reservava uma visita ao Templo de Kom Ombo. No Egito, os passeios acontecem ou de madrugada, ou à noite, porque durante o dia é humanamente impossível. Hoje, por exemplo, fez 36 graus. Isso não é calor, é uma simulação do inferno!



O Templo de Kom Ombo é único porque é dedicado a dois deuses ao mesmo tempo: Sobek, o deus crocodilo, e Hórus, o ancião. Essa mistura de divindades resulta em uma estrutura simétrica, dividida em duas partes idênticas para cada deus. Além disso, o templo conta a história através de seus desenhos, que mostram instrumentos cirúrgicos da época, provando que os egípcios já dominavam técnicas impressionantes da medicina.






O mais interessante? Esse templo ficava em uma área infestada de crocodilos! Sim, os antigos egípcios achavam que, se adorassem Sobek, os crocodilos seriam mais "amigáveis". No local, há até um pequeno museu com múmias de crocodilos – sim, eles mumificavam esses bichos também!

A visita noturna foi bem interessante, pena que as fotos não conseguem ter uma boa nitidez. Voltamos caminhando entre insistentes vendedores ambulantes e mainha aproveitou para comprar algumas bolsinhas. Amanhã tem mais!

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