sábado, 4 de dezembro de 2021

Comendo gafanhotos!

Depois de postar o vídeo abaixo no meu Instagram,  recebi inúmeras mensagens... Por isso decidi dedicar uma postagem exclusiva sobre o assunto...


Devido à fartura de alimentos que temos no Brasil, creio que ainda vai demorar um pouco para vermos insetos sendo vendidos na rua como comida. Apesar de que nosso país tem capacidade e clima para nos tornarmos um grande consumidor.

Apesar de já existir o consumo de insetos em comunidades rurais no Brasil, a popularização deles é um grande obstáculo pois além de preconceito, há também a aversão de comê-los.

Aqui no México, o chapulín (gafanhoto Sphenarium purpurascens) é tão popular que inspirou até um personagem da TV, o “Chapolin Colorado”.


Os mexicanos comem chapulines com sal, limão e pimenta, acompanhando a tortilha, na guacamole ou banhados no chocolate...

Eu comi como petisco e gostei!


Muita gente não sabe, mas apesar de parecer ser algo novo, os insetos estão no cardápio dos seres humanos há muito tempo e muitas pessoas ao redor do mundo alimentam-se de insetos.

Existem mais de 1.900 espécies destacando-se besouros, lagartas, vespas, formigas, gafanhotos e grilos que fazem parte da dieta tradicional de habitantes da Ásia, África e de comunidades indígenas na América Latina. Alguns estudos apontam que o hábito vem desde tempos pré-históricos.

E o melhor: o insetos têm teores de ferro, cálcio e proteínas acima dos valores encontrados em aves, bovinos e suínos, e ainda têm alta taxa de conversão alimentar. Isso mesmo! Os gafanhotos, por exemplo, convertem 2 quilos (kg) de alimento em um 1 kg de massa corporal, enquanto bois fazem essa mesma conversão na proporção de 10 para um.

No sertão de Pernambuco já é comum encontrar tira-gostos feitos com tanajura...

E não é só no Nordeste não! Existe um novo ramo do setor agropecuário que se instalou em Piracicaba (SP) e é considerado o vale do agronegócio brasileiro por está sendo montada uma biofábrica para a criação de grilos... Isso mesmo! O projeto de um sistema semiautomatizado para a produção em larga escala de Gryllus assimilis foi criado pela startup Hakkunas e iniciou sua primeira fase em março deste ano.

O que estão esperando??? Vamos comer insetos! !!! Hahaha

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