De volta a Jampa

Após 6 meses na estrada retornei à minha amada João Pessoa... A vontade de chegar estava tão grande que consegui dirigir por mais de 10 horas.

Amo viajar! E o fato de conhecer lugares e pessoas me dá muito prazer... Mas essa viagem não foi apenas uma aventura, ela foi o maior enriquecimento da minha vida.

Por mais que algumas pessoas pudessem me acompanhar pelo whatsApp ou aqui mesmo pelo blog, houve momentos que vivi que nenhum texto ou foto poderia descrevê-lo.

Nessa viagem eu pude me conhecer melhor e enfrentar meus maiores medos. Descobri uma Alessandra que eu nem imaginava que existia, mais livre e mais forte.

Conheci muita gente e convivi com diversos "mundos"... Me diverti, senti prazeres, passei perrengues, me apaixonei, me decepcionei, senti medo, sofri e segui adiante... Percebi que o mais importante não é o que temos, e sim como vivemos... Que amor e respeito são a maior riqueza que podemos ter para sermos felizes. E sim! Senti falta dos meus amigos e da minha família.

O mais inacreditável é que viajei sozinha, e ainda voltei acompanhada... Quem diria!?

eu e Chico

Depois de tantas aventuras amorosas e sexuais vivenciadas nos últimos 11 anos sem compromisso algum, hoje estou me saciando com apenas uma pessoa... SIM, estou namorando!

Já vivíamos nossos momentos excitantes de prazer livre desde o ano passado... Mas meu desejo intrínseco de fugir da rotina em busca dela mesma me fez pegar a estrada rumo ao desconhecido, deixando-o com meus anseios em João Pessoa.

E apesar de nosso envolvimento ter iniciado "alhures", foi nessa viagem que nos conectamos mais... HOJE temos uma relação com liberdade de pensamentos e muito prazer.

E por falar em prazer, ao chegar na minha cidade maravilhosa CLARO que fui fazer as duas coisas que amo: comer guaiamun e receber meus amigos em casa.

Chico, Joyce, Ziyad, Flávia, Laurinha, Rafael, "MaisUm", Tati, André e Mariana (e eu no centro)

Realmente essa viagem me fez voltar pra casa com uma nova perspectiva de vida, sem cobranças ou obrigações... Sinto-me uma mulher mais corajosa, que vive, que se apaixona, que se excita e se joga. Que ainda sofre com a injustiça, a mentira e o machismo... Mas continua vivendo cada dia como se fosse o último.