segunda-feira, 10 de novembro de 2014

11° - Cidade Subterrânea e Museu de Mevlana

Logo cedo e rumo a estrada novamente. A viagem será de pouco mais de 4 horas, parando, fotografando, e nos alimentando de histórias até chegar em Konya.

A primeira parada foi em uma cidade subterrânea localizada no povoado de Saratli. Está localizada no distrito de Gulagac, nas fronteiras com Aksaray.



É um lugar bem interessante de se visitar, no entanto, idosos com dificuldades de locomoção e obesos não devem ir, pois não conseguiriam entrar. Também não é aconselhado à pessoas com claustrofobia.







A cidade foi construída durante muito tempo, por vários povos que ali viveram. A princípio, por ser um lugar muito frio, eles cavaram as rochas com o intuito de ser depósito de alimentos e estaleiro para os animais. Por ser composta de lavas vulcânicas, as rochas são fáceis de cavar.

Com o início das campanhas Bizantinas, eles começaram a fazer novos cômodos interligados a estreitos túneis, que usavam para se esconder, refugiando-se e vivendo dentro deles.




O local possui 8 andares subterrâneos, com longos túneis que mais parece um grande formigueiro. Mas só é permitida a entrada até o 3º pavimento.

No lado de fora, possui muita mulheres vendendo umas bonecas de pano e insistindo muito para que comprássemos (não comprei porque achei a boneca feia... rsrsrs)



Depois dessa experiência fantástica de ver como viveram algumas pessoas, retornamos ao ônibus para dar continuidade ao roteiro.

Paramos no museu de Mevlana, na Anatólia Central. Por se tratar de um antigo mosteiro dos Derviches dançantes, podemos ter uma idéia de como eles viviam.














Curiosidade: "Mevleví ou Derviches Dançantes ou Giradores é uma ordem derviche da Türkije, fundada pelos discípulos do grande poeta Sufí Jalal al-Din Muhammad Rumi no século XIII (um místico sufi tb conhecido como Mevlâna, filósofo que nasceu no Afeganistão e fundou a ordem. Ele morreu nesta cidade em 1273 e sua tumba é do século XVI). Possuem uma cerimônia de dança-meditação, chamada Sema, que consiste numa dança masculina acompanhada por música de flauta e tambores. Os dançarinos giram sobre si mesmos com os braços estendidos, simbolizando "a ascendência espiritual para a verdade, acompanhados pelo amor e liberados totalmente do ego". A cerimônia teve origem com os místicos da Índia e os sufis da Türkije. A Sema com a cerimônia de Mevlevi foi proclamada em 2005 e registrada em 2008 na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco. A Ordem Mevlana do sufismo prega a tolerância, a compreensão e a misericórdia. Os dervixes procuram uma relação direta com Deus por meio de cânticos, músicas e danças, o que os fazem exóticos e interessantes. O sufismo ensina uma coisa muito prática e interessante: quando o homem fica calmo ele consegue resolver todos os seus problemas."(Fonte: compartilhandoviagens.weebly.com)


O túmulo de Mevlana encontra-se dentro do museu, mas não é permitido tirar fotos lá dentro.

Para alguns, o local é considerado sagrado, dessa forma, precisamos cobrir os sapatos para entrar.




Saindo de lá, em menos de 20 minutos chegamos no hotel. Era 14h e tivemos a tarde livre para fazer o que quiser.

Ficamos hospedados no hotel Anemon, muito bom, com quartos e banheiros grandes.







Do outro lado da rua estava o shopping, atravessamos a passarela (que possui escada rolante e elevador) e fomos almoçar lá.




Para entrar no shopping temos que passar por um detector de metais...


Comi uma batata recheada muito boa e depois assisti 3 sessões seguidas de cinema 7D, que duravam 5 minutos cada e deram um leve embrulho no estômago do meu parceiro de viagem.







O restante do dia foi de compras e compras...

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