segunda-feira, 8 de junho de 2020

Dolce far niente

Assistir novamente ao filme "Comer, rezar, amar" me deu ainda mais vontade de viajar...

Dessa vez me identifiquei muito com a protagonista, uma mulher bem sucedida e divorciada que se sente confusa sobre o que é importante em sua vida. Decide abandonar tudo (emprego e bens materiais) e viajar sozinha em busca de sua auto-descoberta.

Assistindo o filme, agora com a mente mais livre, pude refletir bastante com os acontecimentos apresentados comparando-os com minha vida... Pude compreender que viver é experimentar, é ousar e até errar!

Estou há 3 meses "fora da minha casa", meu apartamento que por várias vezes reformei, mobiliei, ornamentei e o enchi de objetos caros e exóticos. Está lá em João Pessoa fechado, sem uso e com tudo dentro. Nada do que está lá dentro é essencial para o momento que estou vivendo agora, nem minhas roupas! Com exceção dos meus amigos, não sinto falta de nada.


Tenho vivido dias realmente reflexivos nessa quarentena... Percebi que não preciso ir tão longe para "me conectar comigo mesma", apesar de adorar conhecer novas culturas, o simples fato de estar mais focada em mim e não nos outros, me  mostra o quanto sou livre. Acordo na hora que quero, vou dormir quando tenho sono, leio, assisto filmes, como quando tenho fome, bebo minha smirnoff Ice e aprecio um bom vinho sem precisar me preocupar com o que vem depois, trabalho quando me dá vontade... Sou livre para tomar as decisões da minha vida e arcar com as consequências também.

Tenho conhecido bastante gente pela internet, de diferentes lugares, diferentes culturas com pensamentos e opinioes extremamentes opostas. Percebendo cada vez mais que não existe um padrão.

A fotografia do filme me deu vontade de embarcar no próximo vôo, e o fato dela redescobrir o amor no final me deu uma pontinha de esperança em ter alguém na minha vida após tantos anos de rodízios.

Ainda quero viajar, conhecer "novos ambientes", mas não para me encontrar, ou me descobrir... Quero ao redor do mundo, em diferentes culturas, ter o prazer de sentir o "dolce far niente".

Começarei a traçar a rota e planejar o orçamento. Agora que percebi que não precisarei de nada do que estou deixando, não quero marcar a data de volta.

9 comentários:

Claudemir Bezerra disse...



Viajar é preciso!

Unknown disse...

Alê você é uma pessoa muito interessante de se conhecer. Feliz por ser sua amiga

Alessandra Nogueira disse...

Muito obrigada! Mas quem é vc? Não se identificou...

Alessandra Nogueira disse...

Também acho, por isso viajo tanto :)

Kôka disse...

Busque e seja feliz...
Vc merece tudo de bom
Bju no ❤️

Unknown disse...

Alê, aprendi muito com vc... Esse seu jeito leve de levar a vida, a alegria q vc tem de viver é realmente surpreendente. Com toda certeza merece as melhores coisas da vida. Saudades...

Alessandra Nogueira disse...

Obrigada Kôka! Saudade

Alessandra Nogueira disse...

Obrigada pelas palavras e fico feliz por ter passado algo bom! Também nao consigo identificar quem é, seu perfil está anônimo.

Unknown disse...

♥️