terça-feira, 7 de abril de 2015

17º Dia - Palácio Topkapi, Estreito de Bósforo, Mercado Egípcio e Mesquita de Solimão I

Logo cedo fomos ao Palácio Topkapi, que já foi a residência de 25 sultões que governaram o vasto Império Otomano.



É um complexo enorme de edifícios, onde viveram mais de 40.000 pessoas. Dividido em grandes pátios, salões e belos jardins, foi fortificado com um muro de 2 km.



É um verdadeiro deslumbre e merece a dedicação de pelo menos duas horas. Entre jardins, pátios e uma bela vista para o mar, distribuem-se vários pavilhões, entre os quais estão os cômodos onde se desenrolava a vida dos habitantes do palácio e também salas que guardam o tesouro dos soberanos.









Além de belas salas, Topkapi guarda uma coleção de preciosidades como tapetes, relógios, cerâmicas, cristais e pratarias. Nada, porém, se compara à exposição de um diamante de 86 quilates.


Outro ponto bastante interessante no grande complexo é o Harém, a área onde residiam as mulheres, concubinas e filhos do sultão.


Nosso passeio pelo palácio foi breve, pois logo em seguida fomos pegar um barco para navegar pelo Estreito de Bósforo...

Istambul é a única cidade no mundo localizada em dois continentes (Europa e Ásia), e sua divisão é feita pelo Estreito de Bósforo, um canal que divide a cidade ao meio, fazendo a ligação do Mar Negro ao Mar de Mármara.

Durante o passeio é possível observar e admirar o estilo arquitetônico da cidade, com palácios, mansões, edifícios históricos, mesquitas e muitas outros tipos de construções. Dura em torno de uma hora e meia e vale a pena fazer.






Ao final do passeio, desembarcamos no Bazar Egípcio, onde na verdade o nome original do mercado era "Novo Bazar". No entanto, devido ao fato da maior parte das especiarias que são vendidas lá serem importadas do Egito, o termo "Bazar Egípcio" ganhou popularidade.

Curiosidade:
O termo turco mısır, semelhante ao nome do Egito em árabe (misr), tanto pode significar "Egipto" como milho, o que leva a que por vezes o nome seja erroneamente traduzido como Bazar do Milho. Desde a sua criação que o bazar foi (e ainda é) o principal centro de venda de especiarias em Istambul.


Dentro do Bazar vende todo tipo de iguaria, e eles deixam você experimentar, no final do passeio eu estava tão cheia de provar tudo que me ofereciam, que nem almocei...






Saindo do bazar, fomos de metrô ao centro da cidade. O tiket do metrô é uma "ficha", e elas são comprados em máquinas, muito legal!



O centro é bem movimentado com várias lojas legais e artistas de rua...



Mas como o passeio era "religioso", paramos na igreja de Santo Antônio. Uma das poucas igrejas católicas de lá, considerando que menos de 2% da população é católica.



A missa foi celebrada em uma sala especial, pelo nosso Padre que estava conosco no passeio.

O resto do dia era livre, então o grupo foi dividido entre os que queriam ir ao shopping, e os que retornariam ao hotel. Bom... EU fui turistar!

Fui conhecer a Mesquita Süleymaniye ou de Solimão, que foi mandada construir pelo Sultão Solimão, O Magnífico, e é da autoria do seu arquiteto Mimar Sinan. A construção foi iniciada em 1550 e terminada em 1557.

Sinan projetou a mesquita de forma a que ela fosse o contraponto arquitetônico da grande catedral bizantina de Santa Sofia, a qual fora convertida em mesquita no próprio dia da conquista da cidade pelo vitorioso Mehmed II, e que serviu de modelo a numerosas mesquitas de Istambul. No entanto, a Süleymaniye de Sinan constitui uma interpretação mais simétrica, racionalizada e luminosa do que as das mesquitas otomanas precendentes e do que da própria Santa Sofia.



Pena que já era noite e as fotos não ficaram muito boas, mas eu achei ela muito mais bonita que a Mesquita azul!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

16º Dia - Estreito de Dardanelos, Mesquita Azul, Santa Sofia e Grand Bazar

Acordamos bem cedinho para pegar o Ferry Boat que passa pelo "Estreito de Dardanelos" que fica no noroeste de Turquia ligando o Mar Egeu ao Mar de Mármara.

O Ferry boat é bem estruturado, com lanchonete, cadeiras, TVs e uma bela vista...





Chegamos novamente a Istambul, então vamos então conhecer a tão famosa "Mesquita Azul", que é a maior mesquita da cidade e a única que possui seis minaretes, é um símbolo religioso para os muçulmanos. Ela é conhecida por esse nome devido aos azulejos azuis que adornam suas paredes, mas na verdade ela é a "Mesquita do Sultão Ahmed".


Para entrar na mesquita, existe todo um "ritual". Todas as mulheres devem cobrir os cabelos e os ombros (na entrada eles emprestam lenços que são devolvidos na saída)


Não são permitidas mini-saias ou bermudas


E temos que tirar os sapatos




Construída em um estilo clássico Otomano, seu interior forma uma bela sintonia de mosaicos e vitrais. Os lustres são bem baixos (pois na época que não havia eletricidade, eles eram preenchidos com velas)






Ficamos em silêncio para que outros possam fazer as orações. Devolvemos os lenços, calçamos os sapatos e vamos a próxima atração...


Em frente a mesquita está a "Basílica de Santa Sofia", que é uma imponente construção que já foi igreja, mesquita e hoje é um museu. Embora seu nome seja "Santa Sofia", não é uma homenagem à Santa, mas a transliteração fonética em latim da palavra grega para "sabedoria". 

O nome completo da igreja em grego é:  Ναός τῆς Ἁγίας τοῦ Θεοῦ Σοφίας . Entenderam?  Quer dizer " Igreja da Santa Sabedoria de Deus"


A Igreja continha uma grande quantidade de relíquias, mas quando foi transformada em mesquita, os sinos, o altar e vasos sagrados foram removidos, e os mosaicos foram cobertos.

Atualmente, é um grande trabalho para UNESCO fazer a limpeza e restauração dos mosaicos do assoalho e das paredes que estavam cimentados.










Dentro de Santa Sofia possui umas rampas sinistras que dão acesso ao segundo piso, precisa de muito fôlego para subir tudo



Curiosidade: Segundo a história, os arquitetos da Santa Sofia, quando quiserem construir a maior cúpula da história, tentaram vários jeitos de construção. Só que naquela época como não tinha argamassa que segurasse a cúpula, cada tentativa acabava com resultado negativo e não completaram a obra.
Após muitas rezas, dizem que um santo da cidade de Constantinopla apareceu e segurou a obra colocando a sua mão em uma coluna, e nessa coluna ficou a marca de seu polegar.

Então nós colocamos o polegar nesse buraco e encostamos a palma da mão na coluna e depois tentamos girar 360 graus. Se conseguir completar, -dizem que - vai ser realizado o seu pedido que você fez na hora de giro.

Eu pedi para que fosse encontrada uma mala minha, que tinha sido dada como perdida, e funcionou!
Depois do passeio histórico, seguimos as compras no "Gand Bazar", também conhecido como "Bazar Coberto".




Ele tem mais de 60 ruas e centenas (ou até milhares) de lojas. Lá vende de tudo: jóias, tapetes, cerâmicas, comida...  Os preços não são baratos, encontrei preços melhores nas ruas de Istambul. Ah... os banheiros são horríveis! (e você ainda tem que pagar para usar)