A filha de uma amiga minha estará completando 7 anos de idade no próximo final de semana, para não passar em brando, ela encomendou um bolo e alguns salgados para cantar parabéns junto com sua família.
Perguntei se o aniversário teria algum tema, ela me falou que seria da Moranguinho.
Depois perguntei se ela ia fazer lembrancinhas para entregar aos convidados, ela falou que não sabia ainda, pois seria algo simples, só com a família e coleguinhas da rua, pois estava sem dinheiro para fazer uma festa maior.
Então... Como a infância passa muito rápido e toda criança gosta de encantos, me juntei com outra amiga para fazermos uma surpresa nesse aniversário...
Pedimos uma foto da filha dela, baixamos da internet vários desenhos da Moranguinho, juntamos nosso talento e capricho, e ficamos ontem até meia-noite fazendo 20 revistinhas de colorir para ela dar aos convidados como lembrancinha do aniversário.
E como toda criança adora balas e brinquedos, também não poderia faltar as lancheirinhas né?
Trouxe da feira do Paraguai vários carrinhos de brinquedo e adesivos da Moranguinho, compramos balas, pirulitos, geléias, chicletes e massinhas de modelar. Montamos várias sacolinhas vermelhas com todos esses itens dentro, hoje colocaremos mais uns brinquedinhos e fecharemos as sacolas com laços verdes, para dar a impressão de ser um grande morango.
E pronto!
Tá feito a surpresa.
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Estudos de caso revelam que pessoas que ajudam outras voluntariamente, não importa o quanto esse trabalho exija, são mais felizes.
Segundo a música Faroeste Caboclo de Legião Urbana, Brasília é uma “Cidade Linda”. Bem... Não vou negar que é uma cidade MUUUUITO organizada, com as ruas todas certinhas e prédios fantásticos. Mas... Não é o tipo de lugar que eu moraria.
Meu maior medo nessa viagem era o frio que eu ia sentir, todo mundo me alertava, “lá é frio, leve casaco!”, “Se você sente frio aqui em João Pessoa, lá você vai congelar!”...
Levei uma mala enorme devido a quantidade de roupas de frio, parecia que eu estava indo à Europa: Calça, meia grossa, casaco, camisa de manga comprida, tênis, até luva eu levei!
Saí daqui de João Pessoa na sexta-feira logo cedo (meu vôo saiu as 11:20h de Recife). Exatamente as 13:50h o avião pousou em Brasília, então eu ouvi da comissária de bordo: “Sejam bem vindos a Brasília, temperatura 30º, espero que tenham feito uma boa viagem... blá, blá, blá...” Eu quase pirei!!!
Era um sol tão forte que doía na vista... E eu lá, cheia de casacos... kkkkk
O mais interessante é que apesar da temperatura elevada e do sol forte (que ardia na pele), eu não suava. E quando vinha uma brisa de vento, era bem fria.
Almocei no Park Shopping, depois fui conhecer o Congresso Nacional (óbvio), após várias sessões de fotos, saí de lá rumo ao Hotel, o casamento era as 20:30h e uma amiga da noiva ia me buscar as 19:30h.
Era umas 17:30h quando entrei no carro, só cheguei no Hotel as 19:00h, transito igual àquele eu só tinha visto na televisão, era umas 5 faixas de carros parados, a estrada estava em obras... Uma loucura.
Nunca me troquei tão rápido, a sorte é que devido ao transito a pessoa que foi me buscar também atrasou... Mas chegamos a tempo no casamento.
Foi uma cerimônia linda, a céu aberto com uma lua fantástica ao fundo.
A Recepção foi no mesmo local, era uma Mansão própria para esses tipos de eventos. A festa foi perfeita, não faltou nada! A ornamentação estava linda, os canapés deliciosos, as bebidas fantásticas e o jantar magnífico. Perto de meia-noite o frio começou... Era tão gelado que o vinho estava sempre na temperatura ideal. Logo depois fui para a parte de dento da mansão, lá tinha uma Boate e a banda tinha acabado de começar.
Na boite tinha um “Open Bar”, onde eram preparados vários drink’s, mas o melhor de todos era um de Lambrusco com morangos... Huuuummm...
Aí num precisa mais nem comentar né? Basta dizer que só fui embora quando a banda terminou.
No sábado fui fazer passeios turísticos, um amigo que mora lá em Brasília disponibilizou seu motorista... Conheci o Museu JK, a Catedral, o Palácio da Alvorada (mas Lula estava almoçando e não pude entrar... rsrsrs), subi em uma torre para ver a cidade de cima. A cidade é toda vermelha de tanto barro.
Almocei e depois fui para a “FEIRA DO PARAGUAI”, meu olhos brilhavam, parecia até uma criança na Disneylândia, um mundo de coisas a preços realmente irresistíveis, pena que não deu tempo conhecê-la toda.
Experimentei um picolé de melão que é simplesmente fantástico, e o melhor de tudo, com o clima de lá, ele nem derretia.
(Lá era assim: Muito quente durante o dia, e muito frio a noite, tão seco que meus lábios racharam e meu nariz quase sangrou, eu tinha que estar sempre passando hidratante e bebendo água).
Ao sair da feira me deparei com uma fruta estranha
- Que fruta é essa?
- Atemoya (conforme estava escrito na caixa), é a mistura da Pinha com a Graviola...
- Quero uma.
A fruta é realmente muito gostosa, tem gosto de pinha, só que mais doce e cremosa, e não vem com aquela quantidade enorme de sementes...
PS. Aatemoia (forma correta de escrever) é uma fruta híbrida que é obtida através do cruzamento da cherimoia com a fruta-pinha (Wikipédia)
Às 18:00h a feira já estava fechada, então fui para o hotel, dei um pequeno cochilo, troquei de roupa e fomos todos curtir a night.
Estava tendo um Show de Nando Reis aberto ao público, mas não tinha quase ninguém (o que os brasilienses gostam mesmo é de música sertaneja).
Primeiro fomos há um bar chamado Chiquita Bacana, muito bom por sinal, éramos 4 pessoas, consumimos caipifrutas de sabores variados (kiwi, uva, morango, abacaxi, limão...) acompanhadas de um excelente Carpaccio. Foram 17 copos até chegarem mais duas amigas. Então, como já estávamos todos “no ponto”, fomos conhecer o que o brasiliense faz a noite.
Fomos para um lugar chamado Roda do Chopp, lá estava tocando músicas sertanejas, o local estava lotado e todos dançavam como se fosse forró.
Estávamos bebendo vodka com Schweppes (é um tipo de água tônica com um sabor mix de maçã, laranja e grapefruit). Nunca vi dessa bebida aqui em João Pessoa.
A noite foi muito divertida, a conta deu quase R$ 600,00, voltei para o hotel as 6:00h da manhã com uma conclusão: nunca mais reclamo do preço da Smirnoff Ice!!! Kkkkk
Acordei no domingo, tomei café e fui direto ao aeroporto. Cheguei em Recife as 14:00h, peguei um ônibus e voltei para João Pessoa.
Mal entrei na cidade e meu nariz já estava escorrendo, que clima gostoso! Ai como senti saudade.
Final de domingo gostoso, matando a saudade, conversas e novidades, encerrando a noite comendo sushi.
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Mensagem do dia:
Dar valor as coisas
Só sabemos o valor que uma pessoa tem na nossa vida quando nos imaginamos longe dela.
Só sabemos o valor de uma mensagem, quando esperamos por ela e ela parece que nunca chega.
Só sabemos o valor de um olhar, de um sorriso, quando deixamos de recebê-los.
Só sabemos o valor de um amor, quando sentimos o nosso coração vazio.
Só sabemos o valor de um sonho, quando percebemos que é impossível torná-lo realidade.
Há coisas que se perdem nem sabemos bem porquê! Quando as perdemos reconhecemos finalmente o valor que tinham na nossa vida.
Por isso devemos aproveitar a cada minuto as pessoas que amamos, as mensagens que recebemos, os olhares, os sorrisos, o nosso amor, os nossos sonhos, e, principalmente, viver e dar valor à vida.
(Texto retirado do Blog de Carlinha: http://perolasdesabedoria.blogspot.com/2005/05/dar-valor-s-coisas.html)