Salinópolis (Pará)

Conhecida popularmente como "Salinas" o município de Salinópolis é um lugar bem estruturado com ruas largas e casarões de praia. Uma cidade típica de veraneio, fato que faz com que fora dos feriados ou da alta temporada, ela fique bem vazia.

Fui à praia do Atalaia, lá podemos andar com o carro na areia da praia e até ficar com ele do lado do guarda-sol.

Praia do Atalaia com os carros na areia

É muito curioso quando estamos chegando na praia TODOS os vendedores e atendentes dos bares começam a correr atrás do carro... Chega a ser irritante e ao mesmo tempo perigoso,  pois quase atropelamos eles.

Almocei no Texas Beach que foi muito bem recomendado,  porém,  fiquei com péssimas impressões de lá.  Em primeiro lugar, o garçom só atende bem até a hora que você senta, depois temos que ficar chamando insistentemente por eles...

Pedi um "Chicharron de Mariscos", que é um prato que vem com vários frutos do mar empanados. O prato até que é bem bonito e vem bastante coisa (lula, peixe, mexilhão,  pata de caranguejos e camarão, acompanhados de arroz, baião de dois, salada de maionese,  farofa e feijão tropeiro).

Estávamos em 4 pessoas e não conseguimos comer nem 10% do prato, mas não foi por causa da quantidade,  mas sim da qualidade. A farinha que foi utilizada para empanar os frutos do mar estava terrivelmente temperada com sabor salgado de sazon, fazendo com que tudo tivessem o mesmo gosto ruim. Saímos de lá com fome, uma pena! Acho que a cidade é conhecida como Salinas pela quantidade exagerada de sal que eles colocam na comida, pois também provei um camarão no bafo que estavam vendendo na praia que até minha pressão deve ter subido.

A água do mar é bem quentinha e tem correnteza, o banho é maravilhoso. 

Também fiz um passeio de carro pela cidade, orla e as demais praias (Maçarico,  Corvina, do Farol).

O farol de Salinópolis foi trazido da França em 1897 e chama bastante atenção de quem passa por ele.

Farol de Salinópolis

Estava um pouco nublado e o fato de estarmos em período de pandemia, fez com que a cidade ficasse ainda mais deserta. Até um lugar para comer foi difícil encontrar, as ruas estavam completamente vazias.

Prefeitura de Salinópolis

acesso a Praia da Corvina

mangue que fica por baixo do acesso

Praia da Corvina

Ao contrário da Paraíba, o período de alta temporada aqui é em julho, e eu ouvi falar que nessa época a cidade fica completamente lotada, a ponto de ter um trânsito com mais de 4 horas de espera dos carros para chegar até elas.

Eu fiquei em Cuiarana,  uma vila de pescadores bem charmosa que mais parece uma cidade a parte de Salinópolis,  ela possui uma simplicidade que contrasta com o luxo dos casarões vistos anteriormente. O lugar ainda possui poucas opções de mercados, lanches e nenhuma opção de restaurante. É um lugar que está em expansão, até o Cemitério que foi construído lá não possui nenhum túmulo.

Igreja de São Pedro

Cemitério nunca habitado

Foi um lugar muito agradável de ficar... E as pessoas que conheci foram incríveis.

Andrea, Claudia, Alessandra, Larissa, Ademar, Ester, Mel e eu

Cássio e eu

Ester, eu, Laércio e Karen

Na saída o pneu do carro baixou, e foi exatamente o mesmo pneu que foi consertado em Teresina,  porém,  segundo o borracheiro "o serviço tava mal feito".

Com o pneu remendado, peguei novamente a estrada, rumo à Belém (PA).