“A interpretação é uma atividade humana voltada a atribuir sentido a algo. Esse algo pode ser muitas coisas: frases, gestos, pinturas, sons, nuvens. No fundo, tudo pode ser interpretado, pois a qualquer coisa podemos atribuir algum sentido.
Quem interpreta normalmente atua como se estivesse a desvendar os sentidos contidos no texto.
Compreender. Essa é a palavra central, pois interpretamos para compreender o sentido (a interpretação, portanto, é uma atividade que tem uma finalidade determinada). Mas será que compreender o sentido é descobri-lo? É retirar o véu que o oculta e trazê-lo à luz?”
(Parágrafos tirados do texto Hermenêutica, interpretação e compreensão, encontrado em: http://www.arcos.org.br/artigos/hermeneutica-interpretacao-e-compreensao/)
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Porque comecei a escrever com esse tema?
Bem... Não é de hoje que tenho percebido que algumas pessoas tentam “me conhecer melhor” através das coisas que escrevo no meu blog.
Já disse outras vezes e torno a repetir agora: eu tenho esse blog apenas como um diário ou válvula de escape. Por não gostar de dividir meus sentimentos ou frustrações, descarrego-os em parágrafos muitas vezes subliminares.
Isso acaba fazendo com que alguns leitores, por tentarem desvendar ou entender o que escrevo, gerem interpretações equivocadas e muitas vezes malucas! A ponto de me dizer que alguns temas causam problemas em sua vida...
Como o próprio Freud já disse: a técnica do escritor (sempre inexplicável para nós) nos suborna com o prazer puramente formal ou estético que suaviza ou disfarça o caráter egocêntrico de seus devaneios ou porque o escritor nos proporciona um prazer semelhante ao seu, ao devanear: nos deleitamos com nossas próprias fantasias e nos liberamos de tensões.
Então... Com o intuito de prevenir que meu blog não seja confundido com “contos eróticos” e que ninguém fique tendo fantasias ou fetiches com minha pessoa em vão, decidi escrever de forma CLARA E DIRETA pontos importantes que devem ser observados:
* Não tente descobrir quem eu sou lendo meu blog, procure me conhecer por minhas atitudes, e não pelos textos que escrevo;
* Minha forma de não está “nem aí” com o que os outros falam, não significa dizer que não estou nem aí para o que faço;
* Curtir a vida é aproveitar o que ela oferece de melhor e não fazer coisas sem responsabilidades;
* Se minha forma de viver te incomoda, pare de procurar saber a meu respeito;
* Receber poesias, flores, chocolates, celular... ou qualquer presente, não fará eu me sentir atraída por quem já não me atrai;
* Ao dizer que gosto de sexo, não significa que faço-o de qualquer forma, ou com qualquer pessoa;
* Se você me conhece pessoalmente e eu nunca “dei a entender” que queria algo a mais com você, é porque aprecio sua amizade e nada mais;
* Se você já tentou ter algum tipo de relacionamento comigo e eu não quis, repito: Não mudo de opiniões;
* Se já tive algum envolvimento com você e por algum motivo terminou, entenda: ACABOU! Se ainda falo com você, não estou querendo reviver, é simplesmente porque não ficaram mágoas...
* Ter uma amizade colorida não quer dizer que colocarei cores em meus amigos;
* Morar só não significa ser solitária;
* E o principal: A palavra SOLTEIRA não quer dizer DISPONÍVEL, existe uma grande diferença.
(Pode até parecer que estou “me achando” por estar escrevendo isso aqui, mas de verdade mesmo, eu apenas senti necessidade de escrever - como sempre - por conflitos em minha mente tão perturbada)
E ainda digo, continuarei escrevendo o que eu quiser e sentir vontade de colocar. Não quero “afetar” ninguém com minhas palavras, se isso acontece e incomoda, pare de ler.
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Esse post não foi direcionado a uma única pessoa, mas a diversas pessoas, se você se sentiu tocado(a) com ele, talvez esteja na hora de rever seus conceitos em relação a mim. Se não entendeu porra nenhuma e achou uma merda o que escrevi, problema seu! Não tenho que dá satisfação a ninguém mesmo...
A DO REI....disse TUDO de uma vez só.....é como diz Clarice Linspector "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."
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